Nomes como Lasse Viren, Ben Johnson, Marion Jones e... selecção espanhola de basquetebol destacam-se entre os demais. Porventura estarão atónitos com o último caso, mas a verdade é que será dos mais chocantes e insultuosos para o ideal desportivo.
Nos Jogos Paraolímpicos de Sidney em 2000 na Austrália, a selecção espanhola de basquetebol esteve simplesmente fantástica. 73-58 sobre Portugal, 94-48 com o Brasil e uns esmagadores 87-20 ao Japão. O domínio prolongou-se na fase a eliminar: 97-67 à Polónia e 87-63 na final com a Rússia.
O que estava mal com a selecção ibérica simplesmente demolidora? Entre os medalhados, estava Carlos Ribagorda que, ao não se contentar com a glória e(x)terna, contou toda a verdade pelo orgulho interno.
Jornalista à paisana na selecção, Ribagorda contou todo o processo ilícito com que a federação forjou os testes mentais de forma a garantir uma suposta deficiência mental. Pior que isso, a polémica estendia-se ao ténis de mesa, atletismo e natação.
Num "plantel" de 12 jogadores, 10 eram deficientes e a equipa chegou a ter ordens para acalmar e deixar de marcar pontos, de forma a que a diferença pontual não causasse estranheza nos principais responsáveis.
O jornal britânico Guardian classificou o escândalo como um dos 30 escândalos mais graves do desporto.
PS: História descoberta através do blog Artte do Futebol.
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